No Egipto os tecidos e a forma como eram elaboradas as roupas modificavam-se de acordo com a hierarquia social. Os acessórios eram também diferenciadores sociais.
A vestimenta básica era o Chanti usada por homens, como uma saia, e por mulheres, longo cobrindo todo o corpo.
Os escravos apenas usavam branco.
As classes baixas vestiam-se de modo simples, com pouca roupa.
O povo andava descalço ou com sandálias de fibra de papiro. O traje da classe alta, mais concretamente do faraó e da sua corte, denominava-se de Kalasyris. Era uma túnica larga de linho muito fino e transparente, ornamentado com ouro e pedras preciosas especialmente turquesas e lápis-lazul. Quando se deixava a descoberto o dorso masculino, colocava-se uma roupa complementar de nome Neket que se assemelha a um cinto de forma triangular feito de linho e com pedras preciosas a adornar. Também se usava como complemento o Hosch que era uma espécie de pequena capa que se usava sobre os ombros e o peito.
As mulheres tinham como traje principal a Loriga que tinha uma forma tubular muito justa ao corpo e confeccionada com tecidos semelhantes à malha. Como complemento usava-se a Túnica de Ísis sendo esta uma espécie de manto em forma rectangular. Elas eram, também, adeptas da maquilhagem onde o olho era marcado com linha preta e sombra verde.
No que tocava a penteados, devido ao forte calor da região e ao facto do piolho ser uma praga local, homens e mulheres usavam o cabelo rapado e perucas no seu lugar e como medida higiénica removiam os pêlos corporais.
As classes altas usavam perucas de vários cortes e ornamentos muito inspirados na religião.
As jóias utilizadas tinham como principal função expressar a devoção religiosa.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
O Vestuário no Egipto Antigo
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